sábado, 27 de março de 2010

Hate

Fujo da dor mas ela persegue-me, até onde tenho de correr até ela me deixar? Dentro de mim tenho criaturas que gritam e que pedem para sair, abre o meu coração e liberta-as! A dor apodera-se de mim, liberta-me também... Ela é como um cão abandonado, quando a alimentas ela fica a teu lado, não te larga. O meu coração está repleto de sangue que não me pertence, o sangue de quem não merecia morrer, por favor, apaga as provas do meu crime. A dor escolheu-me, serei atormentado para sempre ou será como uma tempestade? O medo aprisionou a minha alma, agarra-me com força, até que ele morra lentamente. Agora que encontraste a chave para o meu coração, abre-o e deita tudo cá para fora, liberta-me desta dor que me faz elouquecer, acaba com ela para que não possa fazer mal a mais ninguém! Contudo, existe uma coisa que não consegues libertar. Chama-se ódio, ele faz parte de mim, não me agarres desta vez, não vale a pena, porque ele não morrerá.

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