terça-feira, 30 de março de 2010

Crew Anti-Tokio Hotel - The Quest


Parte I - A Partida
Eu, o Miguel e o Matos estávamos a observar o site da BLITZ no cubículo desarrumado e caótico a que eu gosto de chamar "o meu quarto", quando nos deparámos com o vídeo acima. Não sei o que vocês acham, mas a nossa reacção imediata foi um facepalm. Depois de uns deprimentes 4 minutos, eu e o Miguel decidimos que tinha de ser feito algo contra estes parasitas. O Matos começou a cortar-se, como de costume. "Esqueçam lá isso, esqueçam lá isso!", dizia ele, repetidamente. Eu e o Miguel não esquecemos a ideia: saímos de casa apressadamente e fomos ter com a minha mãe ao Campo Pequeno, que nos deu a magnífica quantia de 6 euros, dinheiro mais suficiente para comprar uma viagem ida e volta de metro e os ovos. Já com algum dinheiro, fomos para o metro e seguimos viagem. O destino: Oriente, estação terminal da linha vermelha.

Parte II - A Chegada
À chegada, a adrenalina já nos corria nas veias. Vimos uns óculos muito fixes numa loja dos indianos na estação do Oriente, e pensámos em gamá-los, mas no momento em que estávamos a pensar se gamávamos ou não, tornou-se impossível cometermos tal proeza. Seguimos caminho, em direcção ao Continente. Percorremos o Continente quase todo à procura dos ovos, e finalmente encontrámos o sítio deles. O Miguel tirou um ovo de uma caixa e meteu-o no bolso, e eu comprei uma caixa de 6 ovos numa daquelas caixas self-service. Uma parte essencial desta missão estava cumprida.

Parte III - Reconhecimento do Território
Já com os ovos, dirigimo-nos às tocas onde supostamente se encontravam os fãs de Tokio Hotel. Falo, claro, do Pavilhão Atlântico. O cheiro a escumalha era forte, entranhava-se na roupa com mais facilidade que o fumo de tabaco. Demos meia volta ao Pavilhão, mas apenas avistámos grupos de chugas e alguns velhos. O cheiro a escumalha, contudo, era cada vez mais forte, por isso seguimos o nosso faro e o nosso instinto, e depois de dar quase mais meia-volta ao Pavilhão, avistámos, de longe, a toca onde os fãs dos Tokio Hotel se encontravam. Infiltrámo-nos no território deles, sentámo-nos mesmo à frente deles e eu tive o prazer de pôr a Stricken dos Disturbed a tocar. Depois da música acabar, fomos embora, de modo a planear o ataque à toca dos parasitas dos fãs de Tokio Hotel.

Parte IV - Prática do Plano
Depois de irmos embora, voltámos ao sítio de onde os avistámos, porque lá não havia hipótese de eles nos verem. O problema era que, para atirar o ovo, não podíamos ser vistos, e tendo em conta que os fãs dos Tokio Hotel já estavam a olhar muito para nós. A única hipótese era fazer um "lançamento cego". Com o Miguel a observar do outro lado, atirei o ovo para a frente, sem fazer mira, de forma completamente aleatória. E foi um aviso muito razoável, pois o ovo caiu a meros metros dos primeiros fãs de Tokio Hotel que avistámos. Depois de mandarmos o ovos, passámos muito perto do local do crime, e aí, toda aquela escumalha começou a observar-nos. Dirigimo-nos para trás de uma caixa de metal, cujo nome e função eu não sei, e, num segundo de distracção por parte dos fãs de Tokio Hotel, baixámo-nos, tornando-nos assim imperceptíveis. Eu a olhar de um lado da caixa, o Miguel a olhar do outro, tentávamos descobrir qual o melhor ângulo. Enquanto tentávamos fazê-lo, fomos vistos pela escumalha pseudo-emo, que enviou uma escrava preta para nos observar. Quando ela chegou ao nosso esconderijo, olhámos os dois com cara de parvo para a gaja (que por sinal era mesmo feia, o que dificultou imenso a tarefa de ficar a olhar para ela sem perder a visão). O Miguel tinha o ovo na mão, bem à vista, mas a escrava dos fãs dos Tokio Hotel não reparou nele. Depois disso, eu e o Miguel reparámos que todos os pseudo-emos se encontravam dentro da sua toca, o que tornaria a tarefa de nos aproximarmos do ninho sem sermos vistos muito mais fácil. Dito e feito, pouco tempo depois, encontrávamo-nos a poucos metros da toca da escumalha, com as probabilidades de sermos vistos muito reduzidas. Com alguma falta de confiança, atirei o primeiro ovo, que bateu no corrimão mas que escorreu para cima dos parasitas. Mais confiante, atirei o segundo, que caiu directamente na toca deles. Foi a vez do Miguel, que fez dois lançamentos também directos para o ninho dos pseudo-emos. Na minha opinião, se isto fosse um jogo de basket, deveríamos ganhar, pelo menos, 100 pontos por cada cesto.

Parte V - A Perseguição
Abandonámos o local com uma mistura estonteante de estilo e velocidade. Os fãs de Tokio Hotel, completamente atordoados, tentaram perseguir-nos, começando por cerca de 5, depois aumentando para um grupo com mais ou menos 10 pessoas, um deles de bicicleta. O Miguel escondeu-se, e eu continuei a correr. Quando perdi o Miguel de vista pensei "estou à minha conta agora", e comecei a correr pelo Vasco da Gama dentro em direcção ao metro como se não houvesse amanhã. Passei pelas portas e telefonei ao Miguel. Dei-lhe a minha localização e disse para ele vir ter comigo. Quando ele chegou, o metro estava a chegar também. Mal o vi entrar, entrei também. Corri para ele, e depois cumprimentámo-nos efusivamente, depois de cumprirmos a nossa mais complicada missão até agora.

THE ANTI-TOKIO HOTEL REVOLUTION HAS BEGUN!

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14 comentários:

  1. MATÁMOS OS EMOS TODOS
    MAS AINDA CHEIRA A ESCUMALHA

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  2. É muito feio tirares o dinheiro á tua mãe para o gastares nessa merda. Achas graça, meu ganda .... m.....

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  3. Peço desculpa mas é uma missão que tínhamos de cumprir, meter ordem e dignidade no mundo musical.

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  4. Não penso que seja assim que irás meter ordem e dignidade no mundo musical, apesar de pelos vistos teres gasto muito do teu tempo e o dinheiro da tua mãe, atiras-te os ovos aos fãs não à banda, é assim que pensas meter ordem e dignidade no mundo da musica? vocês ao lado de uma banda têm a noção que não são absolutamente nada, não serão certamente vocês que irão acabar com a popularidade dessa mesma, aliás, ainda lhes deram mais fama, fartou-se de dar no telejornal. mérito? eu teria vergonha de fazer tal figura [:

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  5. Sim realmente, ordem e dignidade no mundo musical não passa por faltar ao respeito das pessoas. Vocês bem que podem tentar ser mais fortes que nós, bem que podem tentar "acabar connosco". Mas, as fãs dos Tokio Hotel serão SEMPRE mas SEMPRE mais fortes que vocês. Para começar porque estamos todas as lutar por uma causa nobre, trazer a banda a Portugal. E o melhor de tudo, é que conseguimos atingir os nossos objectivos sem faltar ao respeito de ninguém... Já vocês não podem dizer o mesmo... Mas pior que tudo isto, é o facto de vocês terem orgulho em tal acontecimento.
    Vergonhoso. Mas obrigada pela fama que nos estão a dar de mão beijada. Os Tokio Hotel agradecem a divulgação da banda, e as fãs também :}

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  6. Os Tokio Hotel, assim como todas as bandas pop para crianças e adolescentes (Jonas Brothers, Miley Cyrus e afins), não passam de fenómenos passageiros, não se vai ouvir falar de Tokio Hotel como referência ou influência para bandas que virão aí. Ao contrário de bandas como Iron Maiden e Judas Priest (que, só como banda, têm mais idade os Tokio Hotel), eles vão desaparecer com o tempo, algo que as bandas que referi anteriormente conseguiram não fazer. Também ao contrário de bandas como Iron Maiden e Judas Priest (são apenas dois exemplos, podia dar muitos mais), os Tokio Hotel não têm qualquer musicalidade presente nos seus temas, e por isso, na minha opinião (e de muita gente!), eles nunca mereceram singrar no mundo da música, apenas o fizeram porque adolescentes (maioritariamente do sexo feminino) acham-nos "todos bons" e abrem os braços ao espírito consumidor e não-musical que canais como a MTV apresentam. Como músico, estou a tentar enveredar pelo caminho longo e duro da música sem a ajuda do meu visual, sem cunhas e sem fundos absolutamente nenhuns, e irrita-me que gajos sem percepção musical nenhuma criem um fenómeno de massas que não passa de uma ilusão. Tokio Hotel não passa de marketing, mais nada. Abram os olhos, por amor de Deus, pensem nas grandes bandas de antigamente (dos tempos em que não havia MTV): Pink Floyd, Led Zeppelin, The Rolling Stones, bandas que singraram sem ajuda de canais ultra-comerciais e sugadores de dinheiro e sem recorrer a um visual apelativo ao sexo feminino. Pensem na música, e no que bandas como os Tokio Hotel lhe estão a fazer. Abraço. Izzy Durden.

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  7. Em relação ao facto de Tokio Hotel ser um fenómeno passageiro, de certa maneira concordo contigo. Penso que todas nós sabemos que os Tokio Hotel não irão durar muitooooo mais tempo. Mas penso que a nossa opinião geral é ficar com eles até ao fim.
    No entanto, eu também ouço todas as bandas que tu deste como exemplo (excepto JB e MC) e são estilos completamente diferente. O que estou a tentar dizer é que o estilo de música produzido por essas bandas não se assemelha ao estilo dos Tokio Hotel e como tal, essas bandas não podem ser usadas como referência neste caso. Sendo assim, o que as fãs vos pedem é que respeitem todas as nossas opiniões tal como nós tentamos respeitar as vossas :)

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  8. Há uma diferença entre a música soar bem e ser boa musicalmente. O primeiro caso trata-se de "música comercial", fenómenos passageiros que servem apenas de cobaia para as editoras ganharem dinheiro. Quem está a lucrar com isto e a rir-se à gargalhada é a editora, que mais tarde ou mais cedo se vai aproveitar da tenra idade dos Tokio Hotel para os enganar e levar um grande montante para os cofres. São apenas uma manobra de marketing para as editoras encherem os bolsos. Se não me engano, os Tokio Hotel estão ligados à Universal e vocês estão a contribuir, não para os Tokio Hotel (porque daqui a pouco tempo eles vão estar acabados, apesar da sua tenra idade) mas para estas editoras sugadoras de dinheiro (e para a MTV, LOL).

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  9. Sim, concordo, mas sendo assim então não existe razão para odiarmos bandas como essas e muito menos fazer esse género de coisas aos seus fãs, se existe alguém que merecia tal proeza eram as editoras, neste caso a universal, porque tudo o que disseste é verdade, soube-se à um/dois anos que os artistas, e falaram no caso dos Tokio Hotel, só ganham 10% dos cd's que vendem, será isto possível? sendo assim é das editoras que devemos ser antis e não das bandas.

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  10. É, isso é verdade, e passa-se, de facto, em algumas editoras, como é exemplo da Universal, e, se não me engano, a Geffen. Depois temos editoras mais pequenas, como a Elektra e a Def Jam (que agora ACHO que é apenas de hip-hop e isso) que são editoras mais pequenas e mais honestas. Mas os artistas continuam a ser engolidos, assim como os fãs. Não estão a ajudar as bandas, mas sim as editoras. Não estão a contribuir para a evolução do mundo musical, mas sim para a sua degradação.

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  11. Então como se explica o facto de os Tokio Hotel terem tantas fãs? Se eles têm fãs, é porque elas (nós) gostamos do que eles produzem por muito que as editoras ganhem com isso. Porque é que envez de tentarem "acabar" com as bandas que vocês acham quem estragam o mundo da música, não tentam simplesmente fazer com que ele melhore sem deitar ninguém a baixo?

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  12. Não dá para melhorar a merda de mundo musical que há hoje em dia, enquanto existir uma pequena coisa chamada MTV.

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  13. Pois, mas o fim da MTV não está para breve, penso eu.

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  14. Tookio Hoteel ée FODAA . .. aa MELHOOR BANDA DO MUNDOO e nãao sãao os invejosoos qee vãao poder mudaar isso! U.U'

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